Alguns minutos depois de ter lido 7 depoimentos diferentes de escritores famosos ou não sobre os encontros e desencontros com a escrita de cada um, inspiro-me a escrever sobre minha escrita e nossos encontros, às vezes desencontros.
Ultimamente, não estamos nos vendo muito. Eu ligo para ela, mas sempre cai na Caixa Postal. Tenho quase certeza de que ela vê que estou tentando me comunicar e aí acaba desligando o celular. Escrita minha sempre foi teimosa. São raras as vezes que nos falamos e concordamos sobre algum assunto.
Parece muito fácil juntar meia dúzia de palavras e escrever uma poesia para quem não a faz e só a lê. Afinal, quem não pratica a arte da escrita, não tem/mantém relações com sua escrita interna e não pode ver como essa é rebelde.
Gosto de pensar que os sentimentos da escrita importados para o texto é que traduzem o sentimento e a intenção do escritor. Às vezes, mudando o idioma muda também esse sentimento, mas nunca a sua importância... Portanto, seja na nossa linda Língua Portuguesa, seja na encantadora Língua Inglesa ou mesmo nos ricos dialetos da Índia, o que está no papel é de alguma forma útil para o autor-leitor.Mas olhem só!! Não é que hoje a minha querida -e irônica- escrita e eu nos demos bem... Até bem demais. É só insistir um pouquinho e deixar um recado na Caixa Postal que logo ela me responde.
Natalie Torres G.
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