Li várias crônicas do meu querido Machado de Assis e, hoje, vou aproveitar um delas para criar minha própria. A que me inspirou mais para o momento em que estamos vivendo foi a "Impressões da Semana Santa". Observação: Cada parágrafo é independente do anterior.
A semana acaba de começar e já é santa. O Papa Francisco chegou ao Brasil e já movimentou muita coisa. Muita gente, muita polícia, muita mídia e muito dinheiro.
Ele é argentino, mas o primeiro país a visitar é o Brasil... Devo achar que na religião não há competição ou que ele não gosta de esportes? Votemos na segunda opção, a primeira é um tanto quanto hipócrita.
Um pouco antes de ele chegar, alguns simpatizantes de outras crenças que não a católica estavam descordando de traze-lo para cá com o argumento de "vão gastar o que não têm e blá blá blá..." Essas pessoas deveriam olhar para as suas igrejas antes de falar das outras. Não que eu esteja defendendo o catolicismo (aliás, nem sou católica), mas antes de criticarmos algo, o que for, devemos olhar para o próprio umbigo. Que nós pensemos e reflitamos no nosso para assim argumentarmos contra o outro.
Na de Machado, há uma constante comparação com a Semana Santa de ontem, de hoje e de amanhã; sendo esse hoje o ano de 1894 e amanhã 1920. Se houvesse uma comparação de como foram as vindas do Papas ao Brasil, o ontem seria o hoje e o amanhã seria muito depois, pelo menos um século depois. Não sei se dá para fazermos as devidas comparações, porque a questão da religião está muito mudada e aquilo que estava na cabeça da sociedade se transformou, graças a Deus.
Termino com uma frase de demasiada importância para o mundo: "Habemos Papa."
Natalie Torres G.
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